sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Brasil bate recorde no pagamento do Seguro Desemprego

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou nesta quinta-feira que o governo federal liberou R$ 9,95 bilhões para o pagamento de seguro-desemprego no primeiro semestre deste ano.
Esse número representa um recorde de saques desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. O aumento é de 41% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.
Lupi explicou que o aumento está relacionado à elevação do desemprego no final de 2008, ao reajuste do salário mínimo e à ampliação do benefício em mais duas parcelas para mais de 300 mil trabalhadores, demitidos de setores prejudicados pela crise mundial.
FGTS e FAT – O volume de recursos injetados na economia pelo FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) totalizou R$ 32,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, alta de 12,4% na comparação com igual intervalo de 2008.
Ainda de acordo com o ministro, o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) – que custeia o seguro-desemprego e o abono salarial – fechou o primeiro semestre com saldo positivo de R$ 1,7 bilhão. No entanto, o número representa uma queda de 70% sobre o mesmo período do ano passado.

Do Diário OnLine


A crise econômica propulsada pelas grandes potências mundiais como Estados Unidos, Alemanha e Japão, tem sua parcela de culpa, afinal, o desemprego maior se deu nas grandes montadoras de automóveis dentre outros segmentos.

Outro fator que mantém a instabilidade dos cidadãos brasileiros nas empresas privadas é a alta competitividade entre elas, principalmente as que são responsáveis direto pelo aquecimento da economia.

A busca pelo profissional de boa escolaridade e "pró-ativo", se tornou o anseio dessas empresas ao mesmo tempo que vira sonho e decepciona, posto que, sabemos que nossos governantes ainda não conseguiram pensar em uma forma de governar para educar uma nação.

A preocupação é crescer, e isso significa em muitas vezes, ser potência econômica, sem se preocupar com a educação das pessoas que lidarão com esse crescimento.

Talvés esse número crescente de desempregados, esteja ligado também ao desejo do brasileiro em se tornar servidor público. Um salário melhor, e mais do que isso, a chamada ESTABILIDADE no emprego, atrai todos os anos milhares de brasileiros em busca e uma vaga.

Um dado interessante para ser pensado, é que, pelo senso comum, tem-se nesses cargos, além de um melhor salário (o que as vezes se torna relativo), estabilidade como dissemos (em alguns casos), mas o principal infelizmente, fica imagem de que o servidor público trabalha menos e que não pode ser punido com a demissão por baixa produtividade.

Prato cheio, a maioria das vagas oferecidas são para o ensino médio, o que para as empresas privadas que porventura proporcionariam um bom cargo e salário para um empregado não significa muita coisa mais, para não dizer NADA! As que oferecem, são para cargos de menor remuneração. E o que se vê? Pessoas saindo dessas empresas em busca de novas oportunidades e alimentando o sonho de um dia não precisar mais trocar de empresas, por que estará seguro como servidor público.

As empresas privadas querem mais do que bons profissionais, querem PROMISSORES, aqueles que vão se diferenciar dos demais.

Para o serviço público não. O ensino médio é o suficiente. Tenha estabilidade! Engesse o serviço público e não alimente mais o desejo de apreender e conhecer.

Mudando um pouco de assunto, mas tem haver ainda, a mulher melão quer se candidatar na próxima eleição no Rio de Janeiro, para concorrer ao posto de VEREADORA.

Bela mulher. O Brasil democrata, não exige para esse tipo de titulação, muito importante diga-se de passagem, um nível de estudo compatível com a importância do mesmo. Desde que não seja analfabeto, ok!

Educação e trabalho, esses conceitos deveriam sair do plano idealístico do brasileiro e ir para o plano real. Todos procuram acumular riquezas no menor espaço de tempo possível. Um serviço de qualidade e a contribuição social como bom exemplo para o futuro da nação, NADA!

Sérgio Buarque de Holanda sugere que a colonização portuguesa se dera animada pelo espírito da aventura, e não pelo espírito do trabalho – espíritos que correspondem a duas éticas: a do aventureiro, cujas características são a instabilidade, a ânsia pelo ganho fácil e a aventura; e a do trabalhador, cujas características são o trabalho paciente e com intentos de longo prazo, o almejo de segurança e a responsabilidade. HOLANDA (1936)

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