sábado, 9 de agosto de 2014

Reflexão depois de rever o que foi escrito.

Realmente em diversos momentos frases célebres como "saber que você é humano ridículo limitado que só usa dez porcento de sua cabeça animal..." faz todo sentido. A vida é, digamos que curta, e passamos cerca de setenta porcento dela trabalhando. Também não quero aqui dizer que o trabalho seja algo ruim, afinal, além de necessário torna-se agradável quando se identifica com o ofício e tem ao seu redor pessoas que corroboram para um ambiente saudável.

E tudo isso pra quê? Por dinheiro!! Quase tudo gira em torno desse vil metal que nada mais é do que metaforicamente falando uma maça. Os cômicos irônicos me repudiariam com outra frase célebre "se o dinheiro não traz felicidade, me dê o seu e seja feliz".

Falando em dinheiro, enriquece aquele que sabe inventar, e ganha muita grana com seus inventos. Quem se inrequecerá acoplando um cofre ao caixão? hein? Vamos aguardar mais um afortunado.

Um abraço.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Por quê odiamos RH?

Saudações!

Bem, a motivação para o início do tópico não poderia ser diferente, aquela sensação de nunca preencher quaisquer requisitos da vaga mais "mediocre" de um RH.

Ao menos essa é a sensação de quem nunca conseguiu nada através de recursos humanos, apesar de ter uma trajetória de 10 anos no mercado de trabalho. Para trabalhar, preciso sempre investigar qual é a empresa interessada no profissional e então me dirigir a ela, e acreditem, até hoje tem funcionado.

Certa vez fui até um RH para perguntar se poderia participar do processo seletivo para uma vaga cujo formação, habilidades, perfil, enfim, tudo indicava que pelo menos poderia eu participar do processo seletivo. Mesmo sabendo que existia um email para encaminhar o currículo, me antecipei e me coloquei a disposição pessoalmente. A resposta foi clássica:

"Você pode estarrrr encaminhando seu currículo que agente vai analisar e se o perfil for o procurado agente entra em contato."

Resultado: NUNCA ligaram.

Procurei saber com quem havia participado do processo seletivo e fiquei sabendo o nome da empresa. No mesmo dia estive no local e deixei meu currículo além é claro de uma breve apresentação com os pontos pelos quais a empresa pudesse se interessar. Nesse dia fui para a faculdade, e chegando lá recebi um telefonema. Era a empresa. Marcou entrevista e me ofereceu o cargo, exatamente o mesmo noticiado pelo RH. Depois contei toda a história na empresa, trabalhei lá por um bom tempo e boa.

O título do tópico não saiu da minha cabeça. Foi utilizado em uma matéria cujo link deixo disponível no fim do tópico.

Um tanto quanto longa, a reportagem traz uma crítica severa aos serviços de RH, classificando-os como um mal necessário, uma obscura força burocrática reforçadora de regras sem nexo e que destroem a criatividade.

A matéria explora muitos dos motivos pelos quais o RH não consegue se tornar um parceiro estratégico e, na visão deles, pelos quais nunca se tornará. A lista é vasta: baixa preocupação em reter talentos, inefetividade em fazer os melhores da empresa ainda melhores, excesso de formulários, baixo interesse por temas que não sejam ligados a RH, etc.

Apesar de abordar RH's integrados, a carapuça serve para os demais.

E você? Tem boas recordações de RH? Ou nem tão boas assim?

Um abraço.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Troco? Que troco?

Definitivamente, escrever esse tipo de texto não me deixa muito feliz, mas vejo a necessidade de expor esse sentimento insano que sai de mim nesse instante.
Você já comprou alguma coisa que custa R$ 1,99 , 2,99 , 10,99 , 285,98? É claro que sim! Observou se no fechamento da venda te devolveram os centavos? É claro que não! Te decepcionei? Também não! Quem o faz são os empresários que não arredondam o preço das mercadorias propositalmente.

Além de desonesto, é falta de respeito!

Duas sugestões: Exija o troco sob pena de cancelar a compra, ou, BOICOTE o lugar.
Enquanto todo mundo não se importar com isso, no fechamento do dia, o empresário lucra muito. É verdade que R$ 0,01 , 0,02 centavos não faz tanta diferença no bolso, mas e quanto vale a sensação de ter sido enganado, surrupiado, ROUBADO!

Se não tem R$ 0,01 , 0,02 centavos, devolva o troco de R$ 0,05 , 0,10 centavos.

EXIJA, FAÇA ALARME, ESPALHE PRA TODOS, mas tome cuidado para não confundir o operador do caixa com o empresário. Seja cordial, mas não aceite.

BOICOTE JÁ!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DEFINIÇÕES SOBRE: SER GOVERNADO.

SER GOVERNADO É...

“Ser governado é: ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legisferado, regulamentado, depositado, doutrinado, instituído, controlado, avaliado, apreciado, censurado, comandado por outros que não têm nem o título, nem a ciência, nem a virtude.
Ser governado é: ser em cada operação, em cada transação, em cada movimento, notado, registrado, arrolado, tarifado, timbrado, medido, taxado, patenteado, licenciado, autorizado, apostilado, admoestado, estorvado, emendado, endireitado, corrigido.
É, sob pretexto de utilidade pública, e em nome do interesse geral: ser pedido emprestado, adestrado, espoliado, explorado, monopolizado, concussionado, pressionado, mistificado, roubado;
Depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa: reprimido, corrigido, vilipendiado, vexado, perseguido, injuriado, espancado, desarmado, estrangulado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e, para não faltar nada, ridicularizado, zombado, ultrajado, desonrado. Eis o governo, eis sua justiça, eis sua moral!
E dizer que há entre nós democratas que pretendem que o governo prevaleça; socialistas que sustentam esta ignomínia em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade; proletários que admitem sua candidatura à presidência! Hipocrisia!...”

PROUDHON, Pierre-Joseph. A propriedade é um roubo. L&PM Pocket. Porto Alegre. 2001. 172p. (p. 114-115). [15 de março de 2006]

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Brasil bate recorde no pagamento do Seguro Desemprego

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou nesta quinta-feira que o governo federal liberou R$ 9,95 bilhões para o pagamento de seguro-desemprego no primeiro semestre deste ano.
Esse número representa um recorde de saques desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. O aumento é de 41% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.
Lupi explicou que o aumento está relacionado à elevação do desemprego no final de 2008, ao reajuste do salário mínimo e à ampliação do benefício em mais duas parcelas para mais de 300 mil trabalhadores, demitidos de setores prejudicados pela crise mundial.
FGTS e FAT – O volume de recursos injetados na economia pelo FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) totalizou R$ 32,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, alta de 12,4% na comparação com igual intervalo de 2008.
Ainda de acordo com o ministro, o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) – que custeia o seguro-desemprego e o abono salarial – fechou o primeiro semestre com saldo positivo de R$ 1,7 bilhão. No entanto, o número representa uma queda de 70% sobre o mesmo período do ano passado.

Do Diário OnLine


A crise econômica propulsada pelas grandes potências mundiais como Estados Unidos, Alemanha e Japão, tem sua parcela de culpa, afinal, o desemprego maior se deu nas grandes montadoras de automóveis dentre outros segmentos.

Outro fator que mantém a instabilidade dos cidadãos brasileiros nas empresas privadas é a alta competitividade entre elas, principalmente as que são responsáveis direto pelo aquecimento da economia.

A busca pelo profissional de boa escolaridade e "pró-ativo", se tornou o anseio dessas empresas ao mesmo tempo que vira sonho e decepciona, posto que, sabemos que nossos governantes ainda não conseguiram pensar em uma forma de governar para educar uma nação.

A preocupação é crescer, e isso significa em muitas vezes, ser potência econômica, sem se preocupar com a educação das pessoas que lidarão com esse crescimento.

Talvés esse número crescente de desempregados, esteja ligado também ao desejo do brasileiro em se tornar servidor público. Um salário melhor, e mais do que isso, a chamada ESTABILIDADE no emprego, atrai todos os anos milhares de brasileiros em busca e uma vaga.

Um dado interessante para ser pensado, é que, pelo senso comum, tem-se nesses cargos, além de um melhor salário (o que as vezes se torna relativo), estabilidade como dissemos (em alguns casos), mas o principal infelizmente, fica imagem de que o servidor público trabalha menos e que não pode ser punido com a demissão por baixa produtividade.

Prato cheio, a maioria das vagas oferecidas são para o ensino médio, o que para as empresas privadas que porventura proporcionariam um bom cargo e salário para um empregado não significa muita coisa mais, para não dizer NADA! As que oferecem, são para cargos de menor remuneração. E o que se vê? Pessoas saindo dessas empresas em busca de novas oportunidades e alimentando o sonho de um dia não precisar mais trocar de empresas, por que estará seguro como servidor público.

As empresas privadas querem mais do que bons profissionais, querem PROMISSORES, aqueles que vão se diferenciar dos demais.

Para o serviço público não. O ensino médio é o suficiente. Tenha estabilidade! Engesse o serviço público e não alimente mais o desejo de apreender e conhecer.

Mudando um pouco de assunto, mas tem haver ainda, a mulher melão quer se candidatar na próxima eleição no Rio de Janeiro, para concorrer ao posto de VEREADORA.

Bela mulher. O Brasil democrata, não exige para esse tipo de titulação, muito importante diga-se de passagem, um nível de estudo compatível com a importância do mesmo. Desde que não seja analfabeto, ok!

Educação e trabalho, esses conceitos deveriam sair do plano idealístico do brasileiro e ir para o plano real. Todos procuram acumular riquezas no menor espaço de tempo possível. Um serviço de qualidade e a contribuição social como bom exemplo para o futuro da nação, NADA!

Sérgio Buarque de Holanda sugere que a colonização portuguesa se dera animada pelo espírito da aventura, e não pelo espírito do trabalho – espíritos que correspondem a duas éticas: a do aventureiro, cujas características são a instabilidade, a ânsia pelo ganho fácil e a aventura; e a do trabalhador, cujas características são o trabalho paciente e com intentos de longo prazo, o almejo de segurança e a responsabilidade. HOLANDA (1936)